Projeto de lei do vereador republicano Pastor Valdeci Santos quer garantir acompanhantes às mulheres durante consultas médicas

Por Portal Opinião Pública 09/11/2023 - 15:02 hs
Foto: Divulgação

O vereador Pastor Valdeci Santos (Republicanos) apresentou o projeto de lei nº 181/2023, que assegura às mulheres o direito a acompanhante durante consultas médicas, exames e demais procedimentos clínicos nos estabelecimentos de saúde públicos e privados do município de Mauá, por entender que as mulheres, hoje em dia, precisam se sentir seguras durante as consultas médicas.

“Entendemos que a consulta médica é um momento importante para a saúde de qualquer pessoa. No entanto, para as mulheres, esse momento pode ser ainda mais delicado, especialmente quando se trata de questões de saúde íntima. Por isso, a presença de um acompanhante durante a consulta pode ser essencial para garantir que a mulher se sinta segura e confortável”, disse o vereador Pastor Valdeci.

Há diversos motivos pelos quais uma mulher pode querer ter um acompanhante durante a consulta médica. Alguns dos mais comuns incluem:

Apoio emocional: A presença de um acompanhante pode ser uma fonte de apoio emocional para a mulher, especialmente se ela estiver passando por um momento difícil ou se sentindo desconfortável.

Acompanhamento de informações: O acompanhante pode ajudar a mulher a lembrar de informações importantes que foram discutidas durante a consulta, como exames, medicações ou tratamentos.

Proteção: Em alguns casos, a presença de um acompanhante pode ser uma forma de proteção para a mulher, especialmente se ela estiver sendo submetida a procedimentos ou exames invasivos.

A presença de um acompanhante durante a consulta médica não era coberta, uma vez que a lei cobre apenas durante as internações, pela Lei nº 11.634/2007.

“Nosso projeto estabelece que a mulher tenha o direito de ter um acompanhante de sua escolha durante a internação hospitalar, o parto e a realização de exames e procedimentos. A presença de um acompanhante durante a consulta médica é uma medida que pode contribuir para o bem-estar da mulher e para a qualidade do atendimento médico. É importante que as mulheres tenham conhecimento desse direito e que o exerçam sempre que necessário”, finalizou.